Vinícius de Moraes

Com apenas 15 anos, quando estava no curso secundário, começa a compor músicas populares. Em 1933, conclui o curso de direito. No mesmo ano, publica seu primeiro livro, a coletânea de poemas: O Caminho para a Distância (1933). Em 1935, surge: Forma e Exegese.
De um início marcado fortemente pela religiosidade neossimbolista, o lírico Vinicius passa para uma temática mais próxima do amor, do erotismo e das angústias do desejo. Fala mais do cotidiano, de temas sociais, e sua linguagem se torna mais coloquial.
Em 1953 compõe seu primeiro samba: “Quando tu passas por mim”, e publica a peça: Orfeu da Conceição, em 1954. Em 1956 conhece o compositor Tom Jobim, sendo que duas de suas composições com Jobim foram: Chega de saudade e Outra vez, gravadas por Elizeth Cardoso no disco: Canção do Amor demais em 1958, com acompanhamento ao violão de João Gilberto. Ambas as músicas se tornam um marco da Bossa nova.
É de Vinicius a letra de Garota de Ipanema, a música brasileira mais conhecida em todo o mundo.Entre 1955 e 1956, prepara o roteiro do filme: Orfeu Negro
No inicio dos anos 60, compõem com outros músicos como Carlos Lyra, Edu Lobo, Pixinguinha, Dorival Caymmi e Francis Hime. Com Baden Powell, cria afros sambas famosos como: Canto de Ossanha e Berimbau.
É aposentado do serviço em 1968 pelo regime militar. A partir de 1969, torna-se parceiro do violinista Toquinho, com quem faz shows no Brasil e no exterior até sua morte.
Porém, pode-se dizer que Vinicius de Moraes se imortalizou. Suas obras continuam a serem lidas e admiradas até hoje. Suas composições sempre são cantadas e interpretadas novamente. Quem contribui para a cultura nunca será esquecido.
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